quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Os critérios da presunção (II)

O "caso Pedro Santana Lopes" está a provocar celeuma nos corredores dos blogs nacionais (esperam-se reacções em elaborados artigos de opinião de mentes mais respeitadas na praça para os próximos dias). Os considerandos sucedem-se: Santana esteve bem, e a SIC esteve mal; estranheza quanto ao facto de muitos jornalistas se ingurgirem contra o "critério editorial" de Ricardo Costa e companhia, espicaçando assim a discussão corporativa (que no caso dos jornalistas nunca provocou conclusões mais que primárias), ou Santana provou um pouco do seu próprio rasto, qual ex-Presidente de Clube da Bola, qual ex-(?) jet-setter feliz nas páginas das revistas, ou ainda Santana prepara manobra das grandes para os próximos dias, e este foi só um pequeno episódio iniciático. As apreciações podem ser variadas, mas a verdade é que a opção da SIC Notícias (mesmo que feita em cima do joelho, sem tons obscuros, e por uma ganância relativa a números) continua a ter em si uma carga de abjecção. A opção tomada segue a melhor linha de dinâmica circense implícita na maioria da comunicação social (e não só em Portugal).
A justiça quando nasce, é para todos. Observando esta máxima, nada mais didáctico que chamar a atenção para uma notícia divulgada pelo mesmo meio de comunicação que ontem fez aquele belo número. Perante isto, nem mesmo os mais acérrimos defensores da arruaça poderão mandar a sua posta.

1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente!

:-))